A inquietude dos fotógrafos de skate transcende as fronteiras e igualam em muitas vezes suas perspectivas e frustrações. Alimentando o desejo de ver um cenário muito melhor do que existem em suas cidades esses skatistas se tornam fotógrafos. Normalmente são skatistas que enxergam além do normal, que não só visualizam as cidades como obstáculos, mas sim como formas, linhas e sentimentos.
Com o intuito de mostrar um pouco desse universo, e como funciona a cabeça dos fotógrafos de skate, a Pense Skate trouxe um material diferente para vocês leitores.
Uma série de entrevistas vão tomar conta do site esta semana. Os fotógrafos Paulo Macedo de Brasília, Jorge Pena de Vitória e Cauã Csikdo Rio contaram um pouco de suas ideias, visões e mostrarão que a vontade de manter o seu dia a dia ligado ao skate é o que tem de mais comum entre eles
Paulo Macedo, por exemplo, vive atualmente em Brasília-DF. Porém suas fotos circulam os picos dos Estados Unidos, Europa, Brasil e vem ganhando cada vez mais espaço nas grandes mídias. Fotografando os amigos e mantendo o skate nos pés.
O skatista apareceu recentemente no vídeo The Berrics Lost and Found -Brazilian Bonanza mostrando suas bases ao lado de grandes nomes do skate brasileiro, como Felipe Gustavo, Felipe Nery, Carlos Ribeiro, Diego Garcez dentre outros.
Confira na integra tudo que Paulo Macedo tem a contar sobre sua rotina, história, ideias e projetos futuros. Tanto para sua fotografia quanto para o seu skate que é de altíssimo nível;
Olá Paulo, tudo bem?
Tudo bem graças a Deus!
Seus irmãos são skatistas, então você divide em família essa paixão. Conta pra gente como foi o seu começo no skate?
Eu morava numa rua aonde a galera jogava futebol, ai teve uma época que a galera começou a andar de skate, eu pegava emprestado o skate da galera, juntei um dinheiro e montei o meu. Depois de um mês meu pai comprou para os meus irmãos. Ai começamos a andar todos os dias, mas não era nada sério ai depois eu e meus irmãos começamos a levar a sério. Meus amigos foram parando e nós continuamos, meu pai construiu vários obstáculos pra gente, foi uma fase muito boa.
Conta um pouco da sua evolução como skatista em Brasília?
Aqui é bastante legal, mas pelo fato de ser a capital do país não tinha pista de skate e aonde treinar, demorou muito pra ter uma pista de skate e quando fizeram uma particular que era o Tribal Park na época a maior pista de skate do Brasil, não durou muito. Começamos a andar na rua e num skatepark que estava meio ruim e depois que começamos a competir meu pai nos levava para andar de skate em Goiânia, ai depois de um tempo nós fizemos uma pista de skate no quintal da minha casa, só que tivemos problemas com os vizinhos porque morávamos na frente de um bloco e eles colocaram fogo nas rampas. Depois fizemos de cimento, depois disso não tivemos mais problemas com eles, rs.
Qual o seu pico favorito na cidade, e quem são seus amigos de sessão quando está em Brasília?
Meu pico preferido na cidade é o Setor Bancário aonde ando quase todos os dias, tenho vários amigos de sessão: Felipe, Marquinhos, Alber, Dennes, Samuel, Matheus, Butija, Samy, Fabinho Yuri, Pedrinho, Secura, Igor Calixto entre outros!
Brasília assim como o Distrito Federal tem uma boa parcela hoje no cenário nacional, ponto turístico do skate brasileiro com seus excelentes picos, diversas marcas passam pela capital do país, bons skatistas - Como você vê o desenvolvimento do skate por aí?
Isso é complicado de falar, tem muito pico, mas não tem mídia e tem vários skatistas. Mas as mídias vendem a galera conhecida, então a galera vem de fora pra andar aqui para poder divulgar a cidade e não os skatistas. Aqui tem varias marcas, mas os skatistas são muito divididos por crews, marcas. Então é complicado falar, mas é da hora para andar!
Em qual momento a fotografia entrou na sua vida?
Meu pai já foi fotógrafo há muito tempo atrás, eu gosto muito de ver revista, então analiso muito as fotos, antes de mudar para os EUA queria comprar uma câmera ai tava na duvida de uma Canon ou Nikon, acabei comprando uma Canon. Morei com 2 fotógrafos o Robson Sakamoto e oGuiri Reyes e sempre ficava observando eles trabalharem. Como sempre fui muito curioso eles foram duas influencias para mim.
Eu tinha um carro EUA e vendi pra poder comprar minha câmera, ai comprei uma Canon 1d Mark ii, e após uns meses fui vender no mercado livre para poder pegar uma melhor e levei um calote de 6 mil reais. Fiquei muito triste e frustrado porque tinha começado a fazer um curso de estúdio fotográfico e terminei o curso sem câmera.
Fiquei 6 meses sem câmera, ai voltei para os EUA e eu estava indo pra Barcelona e meu pai me ajudou a comprar minha câmera atual.
Tem alguma formação na área de comunicação?
Comecei com Relações internacionais porque sempre gostei de viajar, mas depois vi que não era o que eu queria, ai mudei pra Jornalismo e parei no quinto semestre para poder ir atrás e viver meu sonho de ir para a Califórnia. Até hoje não me arrependo em nenhum momento de ter largado o meu curso. Em 2010, fiz o único curso de fotografia que era o de estúdio fotográfico.
Qual equipamento você usa hoje, está satisfeito?
Eu tenho uma Canon 50d, lentes Canon 50mm, sigma 18-50, sigma 10mm, Canon 70-200, Canon 75-300, flash Canon 580 ex, flash Vivitar 285 hv. Esse equipamento é bom mas eu quero trocar. Muitas pessoas falam que o equipamento não tem haver e que você precisa do olho e do dedo, mas discordo, por que o equipamento ajuda muito, principalmente as lentes. como trabalho com esporte preciso de uma câmera com uma sequencia rápida e lentes boas!
O Brasil não tem o que reclamar no que se refere a fotógrafos de skate, excelentes profissionais, e muitos deles são ótimos skatistas. Quais são suas referências na fotografia de skate no Brasil?
Mais ou menos, eu sou um cara muito crítico, muitos deles são bons, mas não são profissionais. Qualquer um pode tirar foto de skate, mas você tem que entender que além de você tirar uma foto de skate, você tem que ter uma noção e não só pratica, questão de enquadramento, ângulo, profundidade de campo, flash, etc.
Se você for enviar uma foto pra uma revista eles vão cobrar isso. Tem muitos que andam e outros que nem andam ou estão parados, e vários que são muito estrelas pensam que porque tiram fotos, as pessoas precisam se humilhar para poderem ser fotografadas. Além disso, eu acho que o fotografo de skate tem de estar sempre por dentro do que está rolando na cena do skate, muitos seguem o mesmo padrão de fotografia, eu penso que estou numa evolução constante não só na fotografia mais em tudo.
Os caras que curto aqui do Brasil são o Heverton Ribeiro, Flavio Samelo, Rodrigo Kbça e um cara que admiro muito, esforçado, além de ser um grande amigo Leandro Moska!
Você estava morando nos EUA com seu irmão, conta pra gente um pouco do que era sua rotina por lá?
Então, morei de 2008 até metade de 2011. Meu irmão é o Felipe Gustavo, muitas pessoas não sabem porque a gente não se parece muito, ele é moreno e eu branquelo, rs. Mas quem conhece da pra perceber. A gente andava de skate todos os dias juntos, e eu trabalhava, foi todo um processo para ele chegar aonde ele está hoje, no começo era difícil, trabalhei para comprar um carro para poder levar ele para andar nos lugares, nas pistas, nos patrocínios.
Você tem alguma referência na fotografia Norte-Americana?
Sim, tenho varias e tive o prazer de conhecer alguns deles, como o Atiba Jefferson, Anthony Acosta, Kyle Camarillo, Brian Bielmann, David Doubilet, Aaron Feaver, Daeja Fallas.
Como já havia lhe falado você tem um rolé bem legal, poderia facilmente tentar a carreira como skatista Pro, porquê esse não é o seu objetivo? E qual seria?
Eu vou passar para Pro... Tenho como meta. Tenho um projeto futuro com skate e fotografia juntos.
Você me falou que se tivesse que morar definitivamente no Brasil seria no Rio de Janeiro. Qual sua ligação com a cidade maravilhosa?
Ah! Eu amo o Rio. Desde que eu nasci vou para o Rio e tenho família aí. A cidade tem um clima muito bom, as pessoas, os lugares, eu tenho uma pasta no Itunes só com musicas que me lembram do Rio de Janeiro. Muita bossa-nova, MPB, chill lounge. Essa cidade é fantástica! Ainda vou morar ai, rs.
Como foi o primeiro contato com o skatista Pedro Dylon?
Ah! Esse aí conheço desde moleque quando eu participava dos eventos da Drop Dead e ele sempre falava vai la para Angra dos Reis aonde ele morava. Ai esse ano estive em Portugal e encontrei com ele depois de muito tempo, não mudou nada. Continua ainda muito feio, rs. Esse ai é um grande parceiro de sessão!
Quais países você já visitou?
Eua, Belgica, Suiça, Espanha, Itália, Inglaterra, Alemanha, Portugal, Republica Checa e França.
Dentre todas as viagens, qual foi a mais divertida?
Barcelona sempre é o melhor destino, além de ter muitos picos de skate tenho muitos amigos, e a cidade é incrível, muitas culturas em um só lugar. Gostei muito de Paris e os Eua aonde morei! Queria até mandar um salve pra galera de Barcelona, eh nois!
Quais são os planos do Fotógrafo Paulo Macedo para 2013?
Viajar o mundo, pretendo fazer umas viagens em 2013 para lugares que não conheço, procurar sempre evoluir, buscar mais referencias, não só apenas tirar fotos de skate, curto muito surf e moda então vou correr atrás de mais sonhos e também trocar de material fotográfico!
E para o skatista?
Evoluir, tentar filmar mais e passar pra profissional no final do ano.
Paulo, desejo bastante sucesso para sua carreira e o espaço está aberto nas próximas linhas, use-as como quiser;
Queria agradecer pela oportunidade, mas em primeiro lugar a Deus, todos os meus planos deixo sempre nas mãos Dele, minha família que sempre me apoiou e sem eles eu não teria feito nada, minha namorada me ajudou muito e aos poucos e grandes amigos que fiz nessa jornada de 14 anos, se não fosse o skate eu não estaria aqui e não sei o que eu seria.
Uma dica pra quem quer ser fotografo ou skatista: Nunca desista. Antes de você começar você tem que acreditar, você tem que confiar, muitos vão te desanimar, em primeiro lugar coloque Deus em seguida seus planos, corra atrás. Vai ser difícil se você achar que é difícil, eu aprendi muitas coisas por minha conta, corri atrás porque se você não correr as coisas não vão vir e as oportunidades você é quem faz. Faça acontecer!
[+] Conheça um pouco mais do trabalho do skatista e fotógrafo Paulo Macedo acessando seu Flickr.
Com o intuito de mostrar um pouco desse universo, e como funciona a cabeça dos fotógrafos de skate, a Pense Skate trouxe um material diferente para vocês leitores.
Uma série de entrevistas vão tomar conta do site esta semana. Os fotógrafos Paulo Macedo de Brasília, Jorge Pena de Vitória e Cauã Csikdo Rio contaram um pouco de suas ideias, visões e mostrarão que a vontade de manter o seu dia a dia ligado ao skate é o que tem de mais comum entre eles
Paulo Macedo, por exemplo, vive atualmente em Brasília-DF. Porém suas fotos circulam os picos dos Estados Unidos, Europa, Brasil e vem ganhando cada vez mais espaço nas grandes mídias. Fotografando os amigos e mantendo o skate nos pés.
O skatista apareceu recentemente no vídeo The Berrics Lost and Found -Brazilian Bonanza mostrando suas bases ao lado de grandes nomes do skate brasileiro, como Felipe Gustavo, Felipe Nery, Carlos Ribeiro, Diego Garcez dentre outros.
Confira na integra tudo que Paulo Macedo tem a contar sobre sua rotina, história, ideias e projetos futuros. Tanto para sua fotografia quanto para o seu skate que é de altíssimo nível;
Olá Paulo, tudo bem?
Tudo bem graças a Deus!
Seus irmãos são skatistas, então você divide em família essa paixão. Conta pra gente como foi o seu começo no skate?
Eu morava numa rua aonde a galera jogava futebol, ai teve uma época que a galera começou a andar de skate, eu pegava emprestado o skate da galera, juntei um dinheiro e montei o meu. Depois de um mês meu pai comprou para os meus irmãos. Ai começamos a andar todos os dias, mas não era nada sério ai depois eu e meus irmãos começamos a levar a sério. Meus amigos foram parando e nós continuamos, meu pai construiu vários obstáculos pra gente, foi uma fase muito boa.
Conta um pouco da sua evolução como skatista em Brasília?
Aqui é bastante legal, mas pelo fato de ser a capital do país não tinha pista de skate e aonde treinar, demorou muito pra ter uma pista de skate e quando fizeram uma particular que era o Tribal Park na época a maior pista de skate do Brasil, não durou muito. Começamos a andar na rua e num skatepark que estava meio ruim e depois que começamos a competir meu pai nos levava para andar de skate em Goiânia, ai depois de um tempo nós fizemos uma pista de skate no quintal da minha casa, só que tivemos problemas com os vizinhos porque morávamos na frente de um bloco e eles colocaram fogo nas rampas. Depois fizemos de cimento, depois disso não tivemos mais problemas com eles, rs.
Qual o seu pico favorito na cidade, e quem são seus amigos de sessão quando está em Brasília?
Meu pico preferido na cidade é o Setor Bancário aonde ando quase todos os dias, tenho vários amigos de sessão: Felipe, Marquinhos, Alber, Dennes, Samuel, Matheus, Butija, Samy, Fabinho Yuri, Pedrinho, Secura, Igor Calixto entre outros!
Brasília assim como o Distrito Federal tem uma boa parcela hoje no cenário nacional, ponto turístico do skate brasileiro com seus excelentes picos, diversas marcas passam pela capital do país, bons skatistas - Como você vê o desenvolvimento do skate por aí?
Isso é complicado de falar, tem muito pico, mas não tem mídia e tem vários skatistas. Mas as mídias vendem a galera conhecida, então a galera vem de fora pra andar aqui para poder divulgar a cidade e não os skatistas. Aqui tem varias marcas, mas os skatistas são muito divididos por crews, marcas. Então é complicado falar, mas é da hora para andar!
Em qual momento a fotografia entrou na sua vida?
Meu pai já foi fotógrafo há muito tempo atrás, eu gosto muito de ver revista, então analiso muito as fotos, antes de mudar para os EUA queria comprar uma câmera ai tava na duvida de uma Canon ou Nikon, acabei comprando uma Canon. Morei com 2 fotógrafos o Robson Sakamoto e oGuiri Reyes e sempre ficava observando eles trabalharem. Como sempre fui muito curioso eles foram duas influencias para mim.
Eu tinha um carro EUA e vendi pra poder comprar minha câmera, ai comprei uma Canon 1d Mark ii, e após uns meses fui vender no mercado livre para poder pegar uma melhor e levei um calote de 6 mil reais. Fiquei muito triste e frustrado porque tinha começado a fazer um curso de estúdio fotográfico e terminei o curso sem câmera.
Fiquei 6 meses sem câmera, ai voltei para os EUA e eu estava indo pra Barcelona e meu pai me ajudou a comprar minha câmera atual.
Tem alguma formação na área de comunicação?
Comecei com Relações internacionais porque sempre gostei de viajar, mas depois vi que não era o que eu queria, ai mudei pra Jornalismo e parei no quinto semestre para poder ir atrás e viver meu sonho de ir para a Califórnia. Até hoje não me arrependo em nenhum momento de ter largado o meu curso. Em 2010, fiz o único curso de fotografia que era o de estúdio fotográfico.
Qual equipamento você usa hoje, está satisfeito?
Eu tenho uma Canon 50d, lentes Canon 50mm, sigma 18-50, sigma 10mm, Canon 70-200, Canon 75-300, flash Canon 580 ex, flash Vivitar 285 hv. Esse equipamento é bom mas eu quero trocar. Muitas pessoas falam que o equipamento não tem haver e que você precisa do olho e do dedo, mas discordo, por que o equipamento ajuda muito, principalmente as lentes. como trabalho com esporte preciso de uma câmera com uma sequencia rápida e lentes boas!
O Brasil não tem o que reclamar no que se refere a fotógrafos de skate, excelentes profissionais, e muitos deles são ótimos skatistas. Quais são suas referências na fotografia de skate no Brasil?
Mais ou menos, eu sou um cara muito crítico, muitos deles são bons, mas não são profissionais. Qualquer um pode tirar foto de skate, mas você tem que entender que além de você tirar uma foto de skate, você tem que ter uma noção e não só pratica, questão de enquadramento, ângulo, profundidade de campo, flash, etc.
Se você for enviar uma foto pra uma revista eles vão cobrar isso. Tem muitos que andam e outros que nem andam ou estão parados, e vários que são muito estrelas pensam que porque tiram fotos, as pessoas precisam se humilhar para poderem ser fotografadas. Além disso, eu acho que o fotografo de skate tem de estar sempre por dentro do que está rolando na cena do skate, muitos seguem o mesmo padrão de fotografia, eu penso que estou numa evolução constante não só na fotografia mais em tudo.
Os caras que curto aqui do Brasil são o Heverton Ribeiro, Flavio Samelo, Rodrigo Kbça e um cara que admiro muito, esforçado, além de ser um grande amigo Leandro Moska!
Você estava morando nos EUA com seu irmão, conta pra gente um pouco do que era sua rotina por lá?
Então, morei de 2008 até metade de 2011. Meu irmão é o Felipe Gustavo, muitas pessoas não sabem porque a gente não se parece muito, ele é moreno e eu branquelo, rs. Mas quem conhece da pra perceber. A gente andava de skate todos os dias juntos, e eu trabalhava, foi todo um processo para ele chegar aonde ele está hoje, no começo era difícil, trabalhei para comprar um carro para poder levar ele para andar nos lugares, nas pistas, nos patrocínios.
Você tem alguma referência na fotografia Norte-Americana?
Sim, tenho varias e tive o prazer de conhecer alguns deles, como o Atiba Jefferson, Anthony Acosta, Kyle Camarillo, Brian Bielmann, David Doubilet, Aaron Feaver, Daeja Fallas.
Como já havia lhe falado você tem um rolé bem legal, poderia facilmente tentar a carreira como skatista Pro, porquê esse não é o seu objetivo? E qual seria?
Eu vou passar para Pro... Tenho como meta. Tenho um projeto futuro com skate e fotografia juntos.
Você me falou que se tivesse que morar definitivamente no Brasil seria no Rio de Janeiro. Qual sua ligação com a cidade maravilhosa?
Ah! Eu amo o Rio. Desde que eu nasci vou para o Rio e tenho família aí. A cidade tem um clima muito bom, as pessoas, os lugares, eu tenho uma pasta no Itunes só com musicas que me lembram do Rio de Janeiro. Muita bossa-nova, MPB, chill lounge. Essa cidade é fantástica! Ainda vou morar ai, rs.
Como foi o primeiro contato com o skatista Pedro Dylon?
Ah! Esse aí conheço desde moleque quando eu participava dos eventos da Drop Dead e ele sempre falava vai la para Angra dos Reis aonde ele morava. Ai esse ano estive em Portugal e encontrei com ele depois de muito tempo, não mudou nada. Continua ainda muito feio, rs. Esse ai é um grande parceiro de sessão!
Quais países você já visitou?
Eua, Belgica, Suiça, Espanha, Itália, Inglaterra, Alemanha, Portugal, Republica Checa e França.
Dentre todas as viagens, qual foi a mais divertida?
Barcelona sempre é o melhor destino, além de ter muitos picos de skate tenho muitos amigos, e a cidade é incrível, muitas culturas em um só lugar. Gostei muito de Paris e os Eua aonde morei! Queria até mandar um salve pra galera de Barcelona, eh nois!
Quais são os planos do Fotógrafo Paulo Macedo para 2013?
Viajar o mundo, pretendo fazer umas viagens em 2013 para lugares que não conheço, procurar sempre evoluir, buscar mais referencias, não só apenas tirar fotos de skate, curto muito surf e moda então vou correr atrás de mais sonhos e também trocar de material fotográfico!
E para o skatista?
Evoluir, tentar filmar mais e passar pra profissional no final do ano.
Paulo, desejo bastante sucesso para sua carreira e o espaço está aberto nas próximas linhas, use-as como quiser;
Queria agradecer pela oportunidade, mas em primeiro lugar a Deus, todos os meus planos deixo sempre nas mãos Dele, minha família que sempre me apoiou e sem eles eu não teria feito nada, minha namorada me ajudou muito e aos poucos e grandes amigos que fiz nessa jornada de 14 anos, se não fosse o skate eu não estaria aqui e não sei o que eu seria.
Uma dica pra quem quer ser fotografo ou skatista: Nunca desista. Antes de você começar você tem que acreditar, você tem que confiar, muitos vão te desanimar, em primeiro lugar coloque Deus em seguida seus planos, corra atrás. Vai ser difícil se você achar que é difícil, eu aprendi muitas coisas por minha conta, corri atrás porque se você não correr as coisas não vão vir e as oportunidades você é quem faz. Faça acontecer!
[+] Conheça um pouco mais do trabalho do skatista e fotógrafo Paulo Macedo acessando seu Flickr.
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